quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Prefeitura de Maceió inibir o Povo de Terreiro a relizar suas Cerimônias Religiosas.

No dia 08/12/2011 a Superintendência Municipal do Contro do Convívio Urbano de Maceió, na pessoas do Sr. Superintendênte José Galvaci de Assis, determinou que os terreiros de Alagoas só poderia comerça suas atividades religiosas apartir das 8h as 17h, por motivo que alega ele através da entrevista no Bom dia Alagoas da TV Gazeta que os adeptos de Candomblé e Umbanda estava incomodando os moradores da orla laguna de Pajuçara através dos instrumento musical, e o mesmo falou que se não obdeser a determinação que foi dada, os seus instrumento seria apreendidos pela Policia Militar.

Para que possamos entender essa situação constragedoura, no mesmo dia ouve um evento chamado MACEIÓ DE JUELHO, promovido pelos os evangelicos que comercou as 18h. 

Lembraram o "quebra", pois as manifestações ocorreram além do horário das 17h e nenhum ato hostil foi detectado. Mas o Superintedênte da SMCCU não agiu, não foi com medo de represália dos grupos ou da população em geral, não. Com certeza ele foi lembrado e alertado por pessoas com o mínimo de bom senso, que o que ele estava propondo, era uma desrespeito à Constituição Federal pois a liberdade religiosa de crença e culto integra o rol dos direitos humanos fundamentais e, no ordenamento jurídico brasileiro, encontra-se assegurada pelo inciso VI, do Art.5º, da Constituição Federal. Ou seja, o superintedênde poderia ser processado e até ser preso.
 

Esses fatos nos fazem lembrar que o "Quebra de 1912" é uma representação do poderio dos detentores do poder econômico e político tem em fazer do povo alagoano de besta... não estão perocupados com o bem-estar da população, apenas com seus cargos e suas benesses. Não há respeito pelas nossas tradições, nossos anseios... nossas vontades. Fazem o que bem querem com o dinheiro público. Mudam a nossa rotina diária quando bem querem e nas eleições é como se tudo isso fosse uma novela que já terminou.


O “quebra” é uma lembrança de uma afronta ao povo alagoano. Atos como este e como outros da história recente de nosso país, é que baixam a auto-estima do alagoano.

Em 1912, no dia 2 de fevereiro, a famosa mãe de santo Tia Marcelina foi assassinada a golpes de sabre e chutes de coturnos de policiais. Passados 99 anos deste trágico acontecimento os terrenos e sobretudo os seguidores das religiões de matriz africana são impedidos pela prefeitura de Maceió de se manifestarem nas praias de Maceió.

Naquela época os terreiros foram destruídos, os filhos, as filhas, as mães e os pais de santo eram perseguidos pela policia.

Quem quiser saber mais veja o documentário O Quebra do Xangô, de Siloé Amorin, que mostra as consequências do episódio para a vida e a cultura alagoana, além da tese "Xangô rezado baixo: um estudo da perseguição aos terreiros de Alagoas 1912", de Ulisses Rafael, Doutor em Sociologia e Antropologia pela UFRJ, disponível em PDF nesse link:


Fonte: Recanto das Letras (http://www.recantodasletras.com.br/)


COMUNICADO IMPORTANTE!!!!!!!!
ATO CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
DIA 10/01/2012
LOCAL: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL NO BAIRRO DO POÇO
AS 09 HORAS DA MANHÃ.

Um comentário:

  1. Colocamos no www.gentedagente.com, a chamada para o ato contra a intolerancia religiosa dia 10 de janeiro de 2012
    Nos envie mais detalhes para: gentedagente@gentedagente.com

    Claudia de Bulhões

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