quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
I Roda de Conversa Juventude e LGBT
A Família Hùndésô, realizou no dia 19 de setembro a I Roda de Conversa Juventude e LGBT, na semana da Parada do Orgulho LGBT de Maceió. A roda de conversa foi coordenada pelo Silvio Sarmento gerente da Diversidade Sexual da Secretaria do Estado da Mulher e Cidadania dos Direitos Humanos - SEMCDH.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Festa de Catimbó
O Sr. Doté Elias, tem a honra de convida Juremeiros e Juremeiras, Yás e Babás, Simpatizante e Amigos para o Catimbó a ser realizado no dia 25/08/12 as 16:00 no salão de jurema localizado no Terreiro Família Hùndésô. Conto com apresença de todos e todas!
quarta-feira, 18 de julho de 2012
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA EM OLINDA-PE
Evangélicos tentam invadir terreiro em Olinda.Vídeo que mostra grupo evangélico tentando invadir terreiro em Olinda, domingo, foi repudiado por internautas.
Centenas de evangélicos com faixas e gritando palavras de ordem realizam protesto em frente a um terreiro de matriz africana e afro-brasileira – candomblé, umbanda e jurema. As imagens poderiam ser de um filme sobre a Idade Média. No entanto, foram registradas no domingo, no Varadouro, em Olinda, Grande Recife. As cenas de intolerância religiosa circularam ontem nas redes sociais e provocaram a revolta de milhares de internautas.
As imagens foram captadas pelo filósofo e babalorixá Érico Lustosa, vizinho do terreiro alvo dos ataques. Segundo ele, por pouco os evangélicos não invadiram o espaço. “Eles gritavam ‘Sai daí, satanás’ e forçaram o portão. Foi aí que me coloquei em frente ao portão e meu filho começou a gravar. Um deles gritou para a gente tomar cuidado, que ele era evangélico mas era também um ex-matador”, relembrou.
O fato ocorreu uma semana depois que pessoas invadiram terreiros em Brejo da Madre de Deus, no Agreste, após o assassinato de uma criança, segundo a polícia, a mando de um pai de santo. Pesquisadores dizem que essas religiões não realizam sacrifício de humanos.
Com a repercussão nas redes sociais – o vídeo teve mais de 1,5 mil compartilhamentos no Facebook e cerca de 400 visualizações no YouTube em menos de 12 horas – representantes de dezenas de terreiros se reuniram, ontem à tarde, no Palácio de Iemanjá, no Alto da Sé, em Olinda.
No encontro foram discutidas propostas para coibir a intolerância religiosa. Entre elas a de ser registrado um boletim de ocorrência coletivo para denunciar o fato ocorrido no Varadouro.
O terreiro alvo dos ataques é o de Pai Jairo de Iemanjá Sabá, na Rua Manuel Souza Lopes. Vizinhos repudiaram o protesto. “Moro aqui desde criança e o pessoal do terreiro nunca trouxe problema. Sou católica, mas respeito as outras religiões. O que fizeram foi um absurdo. Por pouco não invadiram o espaço”, disse a dona de casa Cintia Gomes, 25 anos.
O secretário-executivo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do Estado, Jorge Arruda, lamentou o fato em Olinda e afirmou que os ataques têm relação com o caso de Brejo da Madre de Deus. A igreja responsável pelo protesto não foi identificada.
Hoje haverá reunião entre representantes do Ministério Público, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de terreiros. Também será lançada a cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos e debatida a intolerância contra as religiões de matriz africana e afro-brasileira em Pernambuco.
O terreiro alvo dos ataques é o de Pai Jairo de Iemanjá Sabá, na Rua Manuel Souza Lopes. Vizinhos repudiaram o protesto. “Moro aqui desde criança e o pessoal do terreiro nunca trouxe problema. Sou católica, mas respeito as outras religiões. O que fizeram foi um absurdo. Por pouco não invadiram o espaço”, disse a dona de casa Cintia Gomes, 25 anos.
O secretário-executivo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do Estado, Jorge Arruda, lamentou o fato em Olinda e afirmou que os ataques têm relação com o caso de Brejo da Madre de Deus. A igreja responsável pelo protesto não foi identificada.
Hoje haverá reunião entre representantes do Ministério Público, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de terreiros. Também será lançada a cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos e debatida a intolerância contra as religiões de matriz africana e afro-brasileira em Pernambuco.
Fonte: Jornal do Comercio de PE
segunda-feira, 16 de julho de 2012
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS INSTITUI NO CALENDÁRIO OFICIAL O DIA DE IEMANJÁ, A SER COMEMORADO NO DIA 8 DE DEZEMBRO DE CADA ANO.
Alagoas tem o Dia de Resistência da Religiosidade Afro-brasileira
quarta-feira, 11 de julho de 2012
HISTÓRICO DA EXPERIÊNCIA NO MOVIMENTO SOCIAL

Everaldo Geraldo de Melo, conhecido por Doté Elias, é natural de Recife e veio para Maceió em 1990, quando ainda era criança junto com sua família, e viveu sua juventude no bairro da levada de forma simples, porém honesta. No ano de 1994 ingressou no candomblé por necessidade ancestral cumprindo com suas primeiras obrigações. Em 1999 foi iniciado para Vodunsi. No ano de 2008, recebeu os direitos religiosos para exercer a função de sacerdote, onde recebeu o titulo de Doté.
Sua Militância no Movimento Social em Maceió – AL.
Segmento LGBT:
Em 2002, teve sua primeira experiência no movimento LGBT, onde participou voluntariamente do projeto “Maceió é Gay Demais” realizado pelo Grupo Gay de Alagoas – GGAL, onde observou a necessidade de trabalhar as políticas publicas para os Afros LGBT’s e adeptos do Candomblé, onde fundou o Grupo Gay Afro Descendente Filhos do Axé em 2003.
Em 2004, participou da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis – ABGLT,
sendo titular desta Associação que tem como objetivo assegurar os Direitos Humanos e Cidadania aos homossexuais.
Movimento Negro:
Em 2005, participou do Fórum de Entidades Negras de Alagoas – FENAL, onde deu sua contribuição para o fortalecimento das Políticas Públicas e Ações Afirmativas nos Direitos da População Afro Alagoana.
Em 2006, participou da fundação do Fórum Permanente da Educação e Igualdade Racial - AL que trabalha a lei 10.639 nas escolas:
Segmento da Saúde:
Em 2007, foi membro suplente do Conselho Municipal de Saúde de Maceió, que congrega as Organizações Governamentais e da Sociedade Civil para elaboração, implantação e implementação das políticas de Direito Humanos em Saúde. Além de acompanhar e investigar denúncias de violações aos direitos humanos em Maceió.
Em 2004, participou do Fórum Alagoano de ONGs/AIDS onde foi titular deste fórum que congrega Organizações da Sociedade Civil – OSC que trabalham na prevenção as DST/HIV/AIDS e assistência as pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS.
Movimento Cultural:
Em 2009, fundou o Maracatu Nação Acorte de Airá e foi coroado em 2011, com objetivo de resgatar e valorizar a cultura afro em nosso estado. Buscando inserir as crianças, jovens, adolescentes e idosos no universo cultural, e levar ocupação através das Oficinas Temáticas, Confecções de Instrumentos e Adereços do Maracatu, Danças, criações de Loas (músicas do maracatu) e apresentações em vários locais.
Em 2010, participou do Múltiplos Olhares pela Cultura Popular e Afro Alagoana, um espaço de fortalecimento e construção de políticas públicas para grupos afro culturais que vivem na periferia de Maceió.
Participação em Eventos Sociais :
X Encontro Brasileiro de Gays, Lésbicas e Travestis – Maceió – 2001;
XI Encontro Brasileiro de Gays, Lésbicas e Travestis – Manaus – 2003;
V Encontro Regional de ONG/AIDS – Maceió – 2003;
13º Encontro Nacional de ONG/AIDS – ENONG – Curitiba – Paraná - 2004;
I Conferencia Estadual de Direitos Humanos – Maceió – 2004;
I Congresso da ABGLT – Curitiba – Paraná – 2005;
VI Encontro Regional de ONG/AIDS do Nordeste - 2005;
I Seminário AIDS e Religião – Brasília – 2006;
I Seminário Saúde Afro-descendente em Alagoas – 2006;
I Conferencia Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Brasília – 2005;
II Congresso da ABGLT – Maceió – 2006;
Seminário Múltiplo Olhares pela Cultura Popular e Afro Alagoana – 2010;
14º Conferencia Nacional de Saúde – Brasília - 2012;
Congresso de Cultura Afro Brasileiro em Alagoas – 2012.
O Doté Elias é um Militante atuante no Movimento Social em Maceió – AL participa ativamente de reuniões, palestras e articulações nas áreas de Saúde, Educação, Cultura e Direitos Humanos. Acredita que as leis contra discriminação e as políticas públicas de inclusão são importantes no combate ao racismo, homofobia e a Intolerância Afro Religiosa, portanto o Doté Elias dedica grande parte do seu tempo num trabalho de “advocacy” junto aos parlamentares para aprovação das mesmas.
“Eu sou do axé! E meu Voto é do Doté!
Eu tenho Fé! E Voto no Doté!
Sou das Minorias! Mais Voto no Doté Elias!”
Vereador por Maceió 40.012 um Vereador diferente!
sexta-feira, 22 de junho de 2012
DOHAZAM DE ZÓ
A Família Hùndésô convida todos(as), para a cerimônia do Zó e Humbé de um ano dos vodunsis no dia 29/06/2012 apartir das 16hs em nosso Hànkpàmá localizado na rua Olavo Bilac nº. 50 Loteamento São José comunidade do Arroz em Cruz das Almas.
Fone: (82) 3375-9257
Fone: (82) 3375-9257
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Comenda Mérito dos Palmares

Além do governador Teotonio Vilela Filho, também comporão a frente de honra da cerimônia de entrega o secretário de Estado da Cultura, Osvaldo Viégas, e a secretária do Conselho Estadual de Cultura, Enaura Quixabeira. Participam da solenidade ainda secretários estaduais, dirigentes de órgãos, entidades parceiras e familiares dos agraciados.
Comenda Dandara e Zumbi dos Palmares
A Câmara Municipal de Maceió, atraveis das Veradoras Fátima Santiago, Tereza Nelma e Silvânia Barbosa homenageam grandes ativistas do Movimento Negro de Maceió. Com entrega das comendas Dandara e Zumbi dos Palmares pela passagem do Dia da Libertação da África. Aconteceu no dia 25/05/12.
Comenda Dandara (Decreto Legislativo nº 454, de 17 de novembro de 2009):
As honrarias são concedidas às personalidades, ativista e instituições que tenham significativa contribuição nas ações relativas à luta pela diversidade étnicorracial no âmbito do município de Maceió, e, que tenham se destacado na luta pelo fim da descriminação cultural, racial e de cor sofrida pelos negros.
Comenda Zumbi dos Palmares (Resolução nº492, de 9 de agosto de 1998):
- Carlos Martins - Professor pesquisador e Sociólogo.
- Babalôrixá, Célio Rodrigues dos Santos - Históriador.
- Allex Sander Porfírio de Souza - Professor e Economista.
- Helcias Roberto Paulino Perreira - Arte-Educador.
- Igbonan Rocha - Cantor e Produtor cultural.
- Jorge Luiz Souza Riscado - Professor Mestre e Psicólogo.
- Severino Claudio de Fiqueiredo Leite (Mestre Claudio) - Professor de Educação Física e Mestre de Capoeira.
- Zezito Araújo - Professor pesquisador, Arqueólogo e Historiador.
- Associação Cultural Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs).
Comenda Dandara (Decreto Legislativo nº 454, de 17 de novembro de 2009):
- Angela Maria Benedita Bahia de Brito - Meteorologista e especialista em Ecologia e Meio Ambiente.
- Iyálôrixá, Veronildes Rodrigues da Silva.
- Clara Suassuna Fernandes - Historiadora.
- Eduardo Xavier dos Passos (Edu Passos) - Coreógrafo.
- Elizete dos Santos - Auxiliar de Enfermagem.
- Eulina Ferreira Silva Neta Rego - Policial Civil.
- Helciane Angélica Santos Perreira - Jornalista.
- Maria Socorro de França da Silva Rocha - Enfermeira Padrão.
- Valdice Gomes da Silva - Jornalista.
As honrarias são concedidas às personalidades, ativista e instituições que tenham significativa contribuição nas ações relativas à luta pela diversidade étnicorracial no âmbito do município de Maceió, e, que tenham se destacado na luta pelo fim da descriminação cultural, racial e de cor sofrida pelos negros.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Cultura nas Comunidades de Quilombolas de Penedo
Projeto cultural atuará em comunidades quilombolas de Penedo
Oficinas pretendem estimular a criação de grupos artísticos e confecção de instrumentos de percussão.
O Projeto Tambores, iniciativa da
Universidade Federal de Alagoas em parceria com a Prefeitura de Penedo e
a Secretaria de Estado da Cultura, será lançado neste sábado, 12 de
maio. A iniciativa irá beneficiar as comunidades de Oiteiro e de
Tabuleiro dos Negros, localizadas na cidade de Penedo, com oficinas que
pretendem estimular a reprodução da cultura de matriz africana.
As atividades do Projeto Tambores
contarão com apresentações artísticas dos grupos Baque Alagoanas,
Orquestra de Tambores e Maracatu Nação Acorte de Airá. Também participam os
professores Edu Passos, que fará uma aula aberta, e Jadiel Santos, que
se apresentará com seu grupo de dança do Projeto Remanescente do Reino,
chamado Muquém.
No período da manhã, a programação
começa às 9h, na entrada do Povoado do Tabuleiro dos Negros, e se
estende até 12h. À tarde, a mesma programação ocorre na comunidade do
Oiteiro, entre 14h e 17h.
Certificação
As duas comunidades quilombolas foram
certificadas entre 2006 e 2007, pelo Instituto de Terras e Reforma
Agrária de Alagoas (Iteral), que realiza o trabalho de catalogação há
sete anos e já tem 65 unidades reconhecidas, que precisam do apoio
público para auxiliar na preservação e promoção das suas manifestações
culturais.
Segundo a professora Clara Suassuna,
coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab), projetos como
o Tambores são de grande importância em qualquer comunidade quilombola,
mas Oiteiro e Tabuleiro dos Negros têm maior necessidade, já que nas
duas não existe um histórico de produção cultural musical ou artesanal e
não há iniciativas públicas que as incentive. “É necessário agir dentro
delas para valorizar a cultura do negro e aumentar a autoestima dessas
pessoas, o que pode diminuir os casos de embriaguez e prostituição”,
completa a professora.
O Projeto “Tambores”
O projeto, que surgiu por meio do
Programa de Incubadora de Empreendimentos Culturais (Incart), inclui na
sua programação oficinas de musicalização percussiva baseada em ritmos
afro-brasileiros, Dança Afro e confecção de instrumentos percussivos
artesanais.
A organização busca estimular a
formação de grupos artísticos e culturais de matriz afro-brasileira e
fomentar a indústria criativa na linha da economia da cultura,
orientando as comunidades para a produção de instrumentos percussivos,
tanto para consumo próprio quanto para o mercado interno. Segundo o
percussionista Wilson Santos, Alagoas se ressente da falta de
fornecedores de instrumentos artesanais e os grupos locais costumam
buscá-los em outros estados, como Pernambuco e Bahia.
Após o lançamento, haverá uma
programação semanal a partir de junho até o mês de novembro, em que
serão realizadas as oficinas nas comunidades e na Unidade de Ensino de
Penedo.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Congresso de Cultura Afro Brasileira em Alagoas
A Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL, realizará o Congresso de Cultura Afro Brasileira em
Alagoas, que acontecerá na cidade de Arapiraca, sede da instituição,
entre os dias 16 e 18 de maio, no Clube Levino´s, conforme programação a
seguir, trazendo palestrantes de Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro,
Minas Gerais e Bahia, além de mediadores e palestrantes de Alagoas, que
discutirão temas como: O Quebra dos Xangôs de 1912; Movimentos de Resistência Negra; Formação Histórica das Religiões Afro Brasileiras, e Contextos e Nações Afro-Religiosas.
As inscrições para o Congresso são gratuitas e podem ser feitas pelo blog: xangorezadoalto.blogspot.com, até o dia 13 de maio e depois disso, podem ser feitas no primeiro dia do Congresso, em Arapiraca.
As inscrições para o Congresso são gratuitas e podem ser feitas pelo blog: xangorezadoalto.blogspot.com, até o dia 13 de maio e depois disso, podem ser feitas no primeiro dia do Congresso, em Arapiraca.
Serão disponibilizadas 300 inscrições assim divididas:
-60 para Comunidades Terreiros de Maceió (sendo duas vagas por terreiro)
-60 para Comunidades Terreiros de Arapiraca e adjacências
-80 para professores e alunos da UNEAL
-80 para professores e alunos da UFAL
-20 para convidados
Programação do Congresso:
Quarta - 16 de maio
14 às 18h – Credenciamento dos Congressistas
20h – Solenidade de abertura do Congresso
20:30h – Palestra Magna com o Prof. Lepê Correia (UFPE)
22h – Programação Cultural
Quinta, 17 de maio
9 às 11h – 1º Tema: O Quebra dos Xangôs de 1912
Palestrantes:
Ulisses Neves – UFS (SE)
Ivone Maggie - UFRJ (RJ)
Fernando Gomes de Andrade – Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas
Mediadora: Rachel Rocha Barros - UFAL
11h às 12h – Debate com a assembleia
12h às 14h – Almoço
14h às 16h - 2º Tema: Movimentos de Resistência Negra
Palestrantes: Luiz Sávio de Almeida - UFAL
José Bento Rosa da Silva - UFPE
Mediadora: Maria Ester Ferreira da Silva - UFAL
Sexta,18 de maio
9 às 11h – 3º Tema: Formação Histórica das Religiões Afro Brasileiras
Palestrantes: Roberto Mota (PE)
Irinéia M. Franco dos Santos - UFAL
Mediador: Clébio Correia de Araújo - Uneal
11h às 12h – Debate com a assembleia
12h às 14h – Almoço
14h às 16h - 4º Tema: Contextos e Nações Afro-Religiosas
Palestrantes: Olusegun Akinruli – UFMG/Instituto de Arte e Cultura Yorùbá
Josilene Brandão - Minc
Makota Valdina (BA)
Célio de Iemanjá
Mediador: Jairo José Campos da Costa - Uneal
16h às 17h – Debate com a assembleia
18h – Encerramento e programação cultural
Mais informações:
(82) 3315-7892
Pelo Blog: xangorezadoalto.blogspot.com
Pelo e-mail: projetoxango@gmail.com
Prêmio de Incentivo Cultural para Comunidades de Terreiros de Alagoas
No dia 05 de maio sabado a noite no Teatro Gustavo Leite-Centro de Convênção de Maceió, a Família Hùndésô teve seu projeto aprovado "Maracatu nas Escolas" pelo o Prêmio de Incentivo Cultural para Comunidades Terreiros de Alagoas, promovido pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), e o projeto Xangô Rezado Alto.
Dois projetos que foram prêmiados no valor cada de R$ 6.000,00(seis mil reais):
- Maracatu nas Escolas, da Entidade Família Hùndésô;
- Tambores de Minha Terra, da Associação Cultural Tambores de Alagoas.
Além disso, foi apresentado o espetáculo “1912: Orações e Vozes”, da Cia. de Dança Maria Emília Clark, em que representou cem
anos depois, os bailarinos contextualizam o estigma da intolerância
religiosa aos Orixás, Voduns e Inquices; a história da rota da
escravidão em Alagoas e suas repercussões na atualidade.
A entrega dos prêmios foi feita pelo Reitor e vice-reitor da UNEAL, Jairo Campos e Clébio Araújo, respectivamente.
Homenagem
O episódio de 1912 onde varias casa de axé de Alagoas foram envadidas brutalmente pelo movimento organizado por integrantes da Liga dos Republicanos Combatentes em Maceió, sob a liderança do sargento do Exército Manoel da Paz. Muitos foram pegos de surpresa e apanharam pelas ruas até chegar à delegacia, na calada da noite. Outros tiveram a oportunidade de fugir para estados como Bahia, Pernambuco e Sergipe... Considerada um dos mais emblemáticos casos de racismo e intolerância religiosa do Brasil.
Diz os históriadores e pesquisadores que antes de 1912 a via cultos a Dan em Maceió, após esse episódio que ficou conhecido Quebra de Xangô ou Operação Xangô, muitos elementos da cultura afro religiosa em Alagoas se perdeu no tempo. No período da década de 50 surge um culto de Jeje em Maceió, trazido pela Iyálorixá Mirian-Iyábinã como é conhecida na capital tendo como culto Jeje Mina-Popo e iniciada pelo Sr. Manuel Falefá (inmemoria) do axé Posú Betá de Salvado-BA. E até os dia de hoje vem levando seu axé de forma tradicional.
Por motivo superior a Iyálorixá não pode estar na entrega do troféu mais mandou um representante de sua casa o Ogam Junior que recebeu o troféu por ela. No dohazam contamos com varias autoridades religiosas de matriz africana;

o Sr. Oluwô, José Benedito Marciel presidente da Federação dos Cultos Afro Umbandista de Alagoas, entre outros como; Pai Jedson, Mãe Jeane, Mãe Isabel, Ogan Dé, Ogan Jorginho, Ekedi Angelica, Mãe Zazi, Pai Ibonã...

Na abertura do terreiro no Dohazam tivemos a presença dos voduns; Possun, Togum, Oyá e Naé.
Agradecemos todos e todas que compareceram a abertura do nosso Hùndésô e os parceiros que contribuíram: Secretaria do Estado da Mulher dos Direito Humanos e Cidadania na pessoa da Secretária Kátia Born e Secretaria do Estadual do Trabalho na pessoa do Secretário Sexta Feira.
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