segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fórum Permanente pela Cultura - Ato pela implementação da lei municipal de incentivo à cultura

Na manhã desta quarta (23) foi realizado um ato em prol da implementação da lei municipal de incentivo à cultura, que cria o Programa Municipal de Apoio à Cultura (PROMAC), que foi elaborada, aprovada e sancionada em 2007, mas que nunca foi posta em atividade.



Em 2007 a lei passou por todas as esferas do poder municipal conseguindo pareceres favoráveis de todos os órgãos como: Secretarias de Planejamento, de Administração, de Finanças e Procuradoria Geral da prefeitura, além de aprovada por unanimidade pela Câmara de Vereadores. Então a lei foi sancionada pelo Prefeito Cícero Almeida, mas nunca foi implementada. Na época, o Presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural era Marcial Lima.



A concentração para o ato, que visava uma audiência com o prefeito Cícero Almeida, aconteceu desde às 8h ao lado do prédio da Associação Comercial de Maceió, em Jaraguá. Por volta das 10h, ocorreu uma pequena passeata até a frente da Prefeitura, na Rua Sá & Albuquerque. Uma comissão do movimento foi recebida pelo Secretário do Gabinete do Prefeito, Pedro Alves, que mostrou-se sensível e inteirado sobre o tema.





O Fórum Permanente pela Cultura (FPC) reúne-se todas as terças às 10h, no Centro de Belas Artes de Alagoas (CENARTE), na Rua Pedro Monteiro, 108, Centro, e trata da discussão do desenvolvimento cultural em Maceió e em Alagoas, e possui um blog: pelacultura.blogspot.com












                                                




                                                                                     

Um comentário:

  1. Queridos Amigos!

    Pertenço à confissão religiosa Candomblé , que atribui ao sacrifício de animais um lugar destacado entre os seus ritos, fato este que deu ensejo a debates em redes de TV e que configura uma indisfarçável discriminação por parte dos reclamantes, que hostilmente estão confundindo o princípio constitucional da liberdade de culto com o falacioso argumento de que o abate religioso importaria em” tratamento cruel”. Como candomblecista me atenho aos princípios maiores da Constituição, entre os quais a tolerância religiosa.

    Como se sabe, no Brasil, em qualquer restaurante especializado em “frutos do mar” os comensais elegem a dedo as lagostas ainda vivas, após isso que elas são solenemente lançadas em água fervente. Ostras são devoradas vivas, sem nenhum recato e regadas a bons vinhos,Sem olvidarmos dos peixes de qualquer peso, abatidos sem qualquer resquício de crueldade, isto é, abandonados fora d’água e entregues à prolongada sufocação.


    Estes mesmos reclamantes disfarçam a ausência de significado do abate animal em circunstância corriqueira ,assim como escolhem uma lagosta e a mandam jogar em água fervendo para seu deleite.O sacrifício é um elemento central no culto não somente de uma , mas de muitas religiões.


    As pessoas tem que aprender a separar o Estado da religião, que isto já encontra-se em previsão constitucional e também levar a sério a laicidade estatal. Sou cidadão de um país que assegura ampla liberdade de crença, de culto, de liturgia e organização religiosa e dentro destas leis proíbe a privação de direitos fundada em crença religiosa, entre outras modalidades de discriminação, e que nesta tentativa de suposto conflito entre o meio ambiente cultural e meio ambiente natural prevalece sempre a prática cultural, neste caso, sacrifício de animais para alimentação, implica em identificação de valores de uma região ou população.


    Meu pedido é: Que o povo do candomblé una-se para resistir a estas formas de especulações e que tudo neste sentido sejam creditadas à ignorância, à improvisão ou ao preconceito, ou a somatória destes que alastra-se pela sociedade brasileira através de canais de TV ou rede sociais e que inclusive seduzem boa parte dos formadores das leis.



    Segue o site da petição pública e peço que repassem , quanto mais assinaturas, mais será a nossa garantia, por gentileza quem for do candomblé não ignore, para fortalecermos e acabarmos de vez com a intolerância religiosa.
    http://www.peticaopublica.com.br/?pi=ISR2010

    Um abraço e mòtugba!
    Luciano D'Oxum

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